Isso não é um diário.

7.8.17


Não, isso não é um diário, bem que eu queria que fosse. Isso aqui é um livro de relatos, um pouco malucos, mas verídicos. É um livro de sobrevivência com quase todas as armadilhas e personagens maléficos que você vai encontrar no meio do caminho, desde Falsianes até a TPM.

A verdade é que a adolescência nunca foi fácil, nem a minha e nem a de ninguém. É aquela fase bizarra em que a gente fica meio estranho e feio, cheio de espinhas gigantes e cara oleosa (com óleo o suficiente para fritar um pastel) — a não ser que você seja uma pessoa infeliz que continua com a pele perfeita, arrrrg, odiozinho de você —. Sem falar que tudo muda, as amizades, o corpo, os professores, os gostos e as matérias (sério, quem foi o xexelento que inventou o desenho geométrico?).

Agora você deve estar pensando: “Nossa Paulina, quando ódio no coração”. Ódio nada, meu bem. Isso aqui se chama mudança hormonal, um dia você está dançando e cantando Taylor Swift e no outro você quer fazer suas inimigas no The Sims e queimá-las vivas. Seja bem-vindo à aborrecência.

Antes de começar a ler, você deve ter em mente que isso aqui não é um livro normal, e fique de olho nas datas das histórias, viu? Eu fiquei com a mesma turma desde o sexto ano até o terceiro do ensino médio, então aguenta coração, porque tenho muitos babados para compartilhar.

Se prepare para muita vergonha alheia, segredos, risadas e traição (nossa gente, até parece comercial de novela, me sentindo a diva mexicana, a própria Paola Bracho). Leitura por sua conta e risco, enjoy it.





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